26/01/2016

Sem caráter e cheio de surpresas o festival aconteceu!

Por Brisa Literária, 27/01/16, às 16h03   
Horus: banda composta por
alunos do Médio-Técnico
          O 1º festival do projeto de extensão Brisa Literária aconteceu no dia 29 de outubro em comemoração ao dia nacional do livro, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, campus Nilópolis. O Brisa, ao estilo Macunaíma e ao som da banda Horus, integrou atividades artísticas e culturais diversas com a participação de alunos, professores, técnicos, autores e convidados externos.
Biblio-Sesc

Escola de Dança Francine e Fialho
          


     O Coral IF I Sing, presença certa nos eventos do projeto, fez as vezes de quem é de casa e abriu o evento com um flash mob um tanto diferente, com as músicas O que é? o que é?, de Gonzaguinha e De repente Califórnia, de Lulu Santos. O coral foi seguido pela Escola de Dança Francine e Fialho, convidada através da aluna de Produção Cultural Roberta Francesca, que se apresentou junto à cia ao som de Cássia Eller com a música Palavras. Foi assim a abertura, deliciosa como um café literário para quem estivesse circulando com um livro em mãos pelo pátio. Ainda contamos com uma perfomance organizada pelo aluno em pós-graduação Genilson Leite para disciplina que cursou em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação com o professor Jorge Caê.
      A banca de troca de livros foi aberta e por lá circularam clássicos como Dom Casmurro e Harry Potter, onde leitores se deliciaram em compartilhar seu prazer pela leitura. A BiblioSesc esteve presente e divertiu leitores na entrada do instituto com um caminhão-biblioteca.
Troca de livros
Majory e Sandra com
aventuras da Turminha de Itapecerica


Diversão e criatividade
 da criançada na biblioteca
Paulo estimulando a criatividade das pequenas e pequenos









     Na parte da manhã, o público se dividiu entre a programação infantil, na Biblioteca Prof. Carlos Alberto Barbosa, e a Batalha de versos, no Auditório Gervânio Nascimento Silva. A Turminha do Itapecerica contagiou a criançada do CIEP Stella de Queiroz Pinheiro com as revistinhas do autor e aluno de Produção Cultural Gusttavo Majory. Além de promover muita diversão, as histórias da Turminha ganharam vida através da contadora e aluna de Produção Cultural Sandra Virgínia. Meninas e meninos leram as revistinhas e se encantaram com as incríveis aventuras da turma. No espaço, à tarde, a diversão dos pequenos ficou por conta da galera do grupo Pé de moleque, com oficinas artesanais criativas, ministradas por Paulo Farias, educador, aluno da casa em Produção cultural.
Palavras fechadas e Tráfico de
pequenas gentilezas - exposições
        Durante todo o dia aconteceram na entrada do campus e no hall da biblioteca as exposições Palavras fechadas, de autoria da aluna de pós-graduação em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação, Mozileide Neri, e Tráfico de pequenas gentilezas, da atriz e produtora na Cia Enviezada Viviane Oliveira.
Macunaíma "sarapantando"!
    Circulando pelo arredores do festival, nosso Macunaíma, personagem vivido pelo aluno Wallace Carlos, de Licenciatura em Física, divulgava a programação e brincava com o público descaradamente. Enquanto isso, no auditório rolava a Batalha de versos, que ficou por conta do incrível Mc Donan e do produtor, supersimpatia, Sandy Monteiro, com dobradinha no comando da atração pela manhã e à tarde. O público fez muito barulho e mandou ver nas rimas! Entre os temas dos versos estavam: política, educação, gênero, sociedade e entretenimento. A animação foi do início ao fim, não houve espaço para timidez ou desânimo não! Sucesso desde o Chá Literário, em março de 2015, a Batalha voltou ao Festival com ritmo e poesia rolando soltos, palavras de denúncia ritmadas por vozes de alunas e alunos do nível técnico, superior e pós-graduandos do campus.
     
Mc Donan, a aluna do Médio Nefertite Marie e Sandro Justo, nosso professor de Educação Física, soltaram a voz!!
   De volta pra "dar uma canja", a Batalha, após sucesso no Chá Literário, e o Brisokê, videokê do Brisa e  marca registrada do Ritmo e Letra desde julho de 2015, tiveram sua reprise. Só que, dessa vez, ao longo de todo o dia para quem quisesse espantar todos os males lá no "cantinho do amor".
Chá com briseiros e Sarau com professores de Física
        
  Se vocês acham que parou por aí... 
          Parou não, gente. À tarde, a roda de bate-papo com os Briseiros (autores e colunistas do Blog Brisa Literária) contou com a presença especial da autora Mariza Resende, que mostrou sua obra Do outro lado do Muro. O professor de Filosofia do campus, Rafael Huguenin, também comentou sobre o universo da poesia e falou do livro recentemente traduzido por ele: Contra os gramáticosA roda, mediada pela professora Bárbara Santos e por Gusttavo Majory, também contou com a presença dos briseiros (colunistas do blog) Annanda Araujo, de Licenciatura em Matemática, Fernando Souza, Thalles Delfim, de Licenciatura em Física, e Josiane Pacheco, nossa superbibliotecária! Gostos literários, inspirações para a escrita, livros marcantes e como iniciar no mundo da leitura foram alguns dos temas que rolaram 


Capoeira Angola com o Caroço de Dendê
      Escolha cruel saber para que lado ir nessa festa... Ainda rolava pela tarde o Sarau Macunaíma, com mediação do professor de inglês do IFRJ Maracanã, Thiago Ponce. Professora de Sociologia de Nilópolis, Isabel Ostrower, na companhia do filhote Guido, e do aluno-autor no projeto Turista Aprendiz, Thiago Mação, falou sobre as experiências do projeto que integra literatura e viagem. A aluna do Médio-Técnico Thaís Ferreira e seu convidado especial, Arlindo Madela, expressaram sua poesia em Libras e ideias sobre o mundo dos surdos no contexto literário. Também marcou presença a Capoeira Angola, seu jogo e sua história, com a Escola de Capoeira Angola Caroço de Dendê, representada pelo mestre Alder Oliva e pelos integrantes do grupo João Cotrim e Guilherme Ferraz. Juntaram-se às gingas nessa grande roda s professores de Física do IFRJ Nilópolis Dario Tavares, presença querida desde o Ritmo, e Artur Vilar, que surpreendeu ao falar de artes plásticas. Lá o público pôde experimentar uma pitada de física na literatura e vice-versa, ambos encantaram o público com sua sensibilidade poética e musical. 


É Festival-pra-que-te-quero! Ação!
     No turno vespertino rolou no pátio a Mostra de Curtas, com obras que estrelaram o Festival Internacional de Timor Leste, como o Nota Mi, de Alek Lean, e outros premiados como A entrega, da Equipe Coruja 11. E teve mais: No  Papo de Criança, de Higor Cerqueira;  A dama e o cachorrinho, de Lilian Xavier Trevisan, Pamella Castro, Jessica Martins, Adrielly Karima e Rayane Garcia; 01/365, de Bruna Silvestre, Rebecca Papaleo e Sandro Rosa; Folia de reis 7 do rosário de Maria, de Felipe Lameira e Saulo Adão, produzido pelo NUCA-IFRJ; Que assim seja, também de Higor Cerqueira. 
Luciana Rangel e Capacomics
foram recebidos por
 professores e alunos

Cansa não que o Festival foi maratona literária... 
     No pátio uma roda de conversa sobre HQ, Mangá e Anime contou com a presença dos  professores de Artes do campus Daniel Gonçalves (mediador) e Ailton Teodoro, quem colaborou para montagem da exposição de trabalhos em forma de HQ. Luciane Rangel, autora de anime e mangá, formada em Direito e estudante de Letras foi presença querida apresentando seus personagens. Wanderson Silva, professor de desenho e apaixonado pelo universo HQ esteve conosco; Elias Franca, leitor, fã do gênero e aluno de Licenciatura em Física no IFRJ também. João Carpalhau, roteirista e cartunista do Capa Comics, e Hamilton Kabuna, escritor, blogueiro, quadrinista do Capa, nos deram a honra de sua presença para falar de seus trabalhos. Pedro Lucas, leitor e fã, aluno do Ensino Médio-Técnico do IFRJ trocou muitas ideias sobre.
     Os desenhos de cada gênero, suas histórias, personagens, diferenças e semelhanças foram os aspectos dessas artes mais abordado. 
Professor Daniel abre a mesa HQ,  Anime e Mangá - é tudo igual?

Exposição HQ
 Ai, que preguiça, que nada!  
     Osvaldo Santos, aluno de Produção Cultural e compositor da música Macunaíma, feita especialmente para essa noite, não se limitou aos espaços físicos da biblioteca e dividiu o "palco" com a Juventude do Choro e a Batucada Feminina, compostas por músicos e aprendizes da AMC - Associação de Músicos Compositores da Baixada Fluminense. As meninas e meninos transformaram samba e choro em muita alegria nessa festa do livro e da leitura. 
     O resultado contou com a colaboração essencial de toda comunidade, principalmente monitores, parceiros do Brisa, Coordenação de Extensão e toda a direção do campus IFRJ Nilópolis para compor este grande sucesso. Juntos escrevemos outras histórias; juntos, nossas crianças, jovens e adultos, do IFRJ ou nossos "vizinhos", experimentam outras formas de aprendizagem, diversão e cultura.
Equipe Brisa Literária

     O Projeto de extensão Brisa Literária agradece orgulhosamente!


          
Osvaldo Santos: nosso Macunaíma musical


Livro, diversão e gentilezas
Grandes parceiras de trabalho:
Cássica Nogueira, coordenadora da biblioteca,
e Josiane Pacheco, bibliotecária
Colaboradora Hermane Pegoraro e
alunos da rede municipal de Nilópolis
 











Confira as fotos e veja tudo que rolou!
        
     

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